Sem patrocinador e estrelas, Pinheiros não disputará a Superliga masculina

Time de quatro campeões olímpicos no início da temporada 2010/2011, o Pinheiros não disputará a próxima Superliga masculina. Com a migração do principal patrocinador do clube para o Florianópolis, assim como de Giba e Gustavo, cujos contratos são diretamente vinculados à empresa de televisão a cabo, o clube não teve como manter a equipe profissional por mais um ano. Mauro Grasso, técnico da equipe, foi comunicado da decisão esta semana.

- Tinha me comprometido com o Pinheiros de permanecer mesmo que fossem montar uma equipe inferior, com a galera juvenil. Seria uma experiência para a garotada e um ano diferente para mim. Mas a situação ficou bem difícil. Viajei para os EUA e, quando voltei, recebi a notícia de que não haveria mais time. Agora outras portas do cenário nacional já estão fechadas, e vou precisar ir para fora (do Brasil). Já fiz contatos com amigos e estou jogando minhas iscas para ver se alguém morde – disse Grasso.

Responsável por repatriar Giba, Gustavo e Rodrigão em 2009, o Pinheiros não conquistou os resultados esperados em quadra e ficou marcado por polêmicas. Em dezembro de 2010, a equipe dispensou Rodrigão e o levantador Marcelinho alegando “questões técnicas”. Em seguida, o líbero Polaco, indicado pelo próprio treinador, também foi liberado para procurar outra equipe. Diante do Cruzeiro, o time foi eliminado nas quartas de final da Superliga.

- Só quem estava dentro do processo poderia entender as justificativas (das dispensas). Em qualquer lugar em que se colocam as vaidades à frente da equipe, a coisa fica ruim – disse o técnico.

O término da equipe masculina não afeta em nada o time feminino, que tem outro patrocinador master. Mesmo assim, o grupo perdeu importantes atletas, como a levantadora Fabíola, que acertou com o Osasco, e Marina, Natália e Soninha, todas contratadas pelo Sesi