Adilson substitui Paulo César Carpegiani, demitido há dez dias. A diretoria são-paulina estudou alguns nomes, como Cuca e Paulo Autuori, mas acabou optando por Adilson.
Em entrevista ao site oficial do Tricolor, Adilson se mostrou animado.
Ano pra esquecer
No Corinthians, ano passado, Adilson assumiu a equipe na liderança do Campeonato Brasileiro. Porém, não conseguiu manter o embalo e, após 17 jogos - com sete vitórias, quatro empates e seis derrotas - o time caiu para terceiro. O técnico não resistiu e pediu demissão. Contratado pelo Santos, iniciou 2011 com a expectativa de fazer um grande trabalho com Neymar, Ganso & Cia. Mas sem poder contar com nenhum dos dois, montou um time retranqueiro, que desagradou à torcida e, por pouco, não foi eliminado da Libertadores. Acabou sendo demitido a tempo de o Peixe se recuperar e, com Muricy, chegar ao título. No total, foram 11 jogos no Santos, com cinco vitórias, cinco empates e uma derrota. No Atlético-PR, o rendimento foi ainda pior. Em 14 jogos, foram quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas. Quando Adilson foi demitido, o Furacão ocupava a lanterna do Brasileirão.
Poucos títulos na carreira
Como jogador, Adilson conquistou vários troféus, como o da Libertadores de 1995, como capitão do Grêmio. Como treinador, porém, seu currículo é modesto, apesar de já ter dez anos na profissão, iniciada em 2001, no Mogi Mirim. Adilson não conquistou nenhum título internacional ou nacional, apenas quatro regionais: o Potiguar de 2002 com o América-RN, o Catarinense de 2006 com o Figueirense e os Mineiros de 2008 e 2009 com o Cruzeiro. Seu melhor momento foi no Cruzeiro, quando chegou ao vice-campeonato da Libertadores em 2009.
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