Os jogadores do Atlético-MG enfrentaram um protesto de torcedores, na noite desta quinta-feira no Aeroporto Internacional de Confins, no retorno de Fortaleza, após a derrota para o Ceará, por 3 a 0, a terceira consecutiva do time no Brasileirão. Exaltado com os gritos e xingamentos de cerca de 50 torcedores, o volante Richarlyson exaltou-se e partiu para a briga com um deles, sendo contido por policiais militares.
PIPOCAS, VAIAS E GRITOS NO AEROPORTO
- Com nariz de palhaço, torcedores atleticanos protestaram contra os jogadores do time mineiro
“Eu só falei com ele assim, ‘como vocês me dão um mole desse, tem que jogar com mais atenção’, mas ele partiu para cima e tentou me acertar um soco”, afirmou o cozinheiro Márcio Murari, de 35 anos. Após ser contido pela PM, o volante atleticano se dirigiu para o ônibus do clube, juntamente com seus companheiros.
Ao saírem da sala de desembarque do Aeroporto, os jogadores atleticanos e os demais integrantes da delegação, enfrentaram os protestos dos torcedores, que jogaram pipoca e moedas de cinco centavos na direção deles. Protegidos por um cordão de isolamento, feito pela Polícia Militar, os atletas passaram direto, sem contato com a torcida.
Os torcedores atleticanos, com nariz de palhaço, entoavam cânticos e gritavam palavras de ordem, do time “time de pipoqueiros, time sem vergonha”. Em coro, eles pediram a saída do técnico Dorival Júnior, que saiu à frente dos atletas, e, de cabeça baixa, entrou no ônibus do Atlético.
Não houve entrevistas de nenhum dos membros da delegação atleticana. Os manifestantes se dirigiram posteriormente à porta do ônibus, quando continuaram a manifestar o descontentamento com a situação do time no Brasileiro, que não vence há seis jogos seguidos e foi derrotado nos últimos três. Eles gritaram “fora Kalil” e jogaram mais pipoca no veículo que conduziu os atletas, escoltado pela Polícia Militar, para a Cidade do Galo.
Chegada tranquila ao CT
No CT do Atlético-MG não havia torcedores. A chegada do ônibus com jogadores e integrantes da comissão técnica foi tranquila. Um forte esquema de policiamento também foi armado na Cidade do Galo, com direito até mesmo a micro-ônibus com policiais militares na parte interna do local. Aos poucos, em seus veículos, os jogadores foram deixando o Centro de Treinamentos dirigindo-se às suas casas. O diretor de futebol, Eduardo Maluf, que acompanhou a delegação ao Ceará, foi um dos primeiros a deixar a Cidade do Galo.
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