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Não foi de cabeça, a sua especialidade. E nem de cavadinha, o seu diferencial. No entanto, após três meses ausente, Loco Abreu mostrou por que fez a torcida do Botafogo sentir saudades enquanto esteve a serviço da seleção do Uruguai para a disputa da Copa América. Em seu primeiro jogo no Campeonato Brasileiro, o camisa 13 marcou um belo gol e deu a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, neste sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).
O Alvinegro voltou a brigar por uma vaga no G-4: está em quinto lugar, com 22 pontos, assim como o Palmeiras, que leva a melhor no saldo de gols. Já os mineiros estacionaram nos 18 pontos, afastando-se da tropa de elite, na nona colocação. As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. O Cruzeiro recebe o Flamengo na Arena do Jacaré, às 21h50m, e o Botafogo vai a Florianópolis enfrentar o Figueirense, no Orlando Scarpelli, às 19h30m.
Festa celeste antes da partida
Antes da partida, a dupla de ídolos Raul e Piazza levou ao gramado a réplica da Taça Libertadores, comemorando os 35 anos da primeira conquista cruzeirense. Porém, quando a bola rolou, os jogadores celestes não se mostraram inspirados pelo passado. O que se viu foi uma equipe retraída em seu campo defensivo e errando muitos passes. Na arquibancada, a impaciência não demorou a aparecer em forma de protestos.
O Botafogo tomou conta da bola na primeira etapa. Adiantando sua marcação, o time de Caio Júnior pressionava a saída de bola do Cruzeiro e se aproveitava de seu bom posicionamento para chegar com facilidade ao ataque. No entanto, foi o Cruzeiro o primeiro a levar perigo, com um chute de Montillo.
O argentino, aliás, era vigiado de perto por Marcelo Mattos e Renato. Quando tinha espaços, dava trabalho à defesa adversária, que mostrou dificuldades sempre que o Cruzeiro avançou pelo lado direito, fosse com Wallyson ou Ortigoza.
Já o Botafogo conseguiu controlar o princípio de pressão cruzeirense e logo retomou o controle do jogo. Apesar das boas trocas de passes e a do perigo criados pelos velozes Elkeson e Maicosuel, foram poucas as vezes que a dupla de ataque formada por Herrera e Loco Abreu esteve em boas condições para concluir.
Com o pé esquerdo, Loco decide
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com Roger no lugar de Gilberto, com a intenção clara de finalmente pressionar o adversário. E o time da casa iniciou melhor do que o Botafogo, mostrando mais poder ofensivo. No entanto, foi exatamente aproveitando esse espaço que o Alvinegro abriu o placar, aos dez minutos. Num contra-ataque, Loco Abreu recebeu livre pela direita e arriscou de fora da área, acertando belo chute no canto direito de Fábio e fazendo 1 a 0.
Impaciente, a torcida do Cruzeiro pedia raça, enquanto, em campo, os jogadores tentavam se lançar à frente, mas de maneira pouco organizada. Enquanto isso, o Botafogo se aplicava na marcação e esperava as brechar para aplicar os contra-ataques.
Para tentar dar maior poder ofensivo ao seu time, Joel Santana substituiu o volante Fabrício pelo atacante Reis. Mas, em resposta, ouviu xingamentos e gritos de "burro" da arquibancada. Os torcedores queriam a saída de Everton, muito vaiado.
Mas à medida que o fim do jogo se aproximava, o que se via era um verdadeiro ataque contra defesa. O Cruzeiro pressionou muito, mas o Botafogo se fechou em seu campo e garantiu a vitória.
O Alvinegro voltou a brigar por uma vaga no G-4: está em quinto lugar, com 22 pontos, assim como o Palmeiras, que leva a melhor no saldo de gols. Já os mineiros estacionaram nos 18 pontos, afastando-se da tropa de elite, na nona colocação. As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. O Cruzeiro recebe o Flamengo na Arena do Jacaré, às 21h50m, e o Botafogo vai a Florianópolis enfrentar o Figueirense, no Orlando Scarpelli, às 19h30m.
Festa celeste antes da partida
Antes da partida, a dupla de ídolos Raul e Piazza levou ao gramado a réplica da Taça Libertadores, comemorando os 35 anos da primeira conquista cruzeirense. Porém, quando a bola rolou, os jogadores celestes não se mostraram inspirados pelo passado. O que se viu foi uma equipe retraída em seu campo defensivo e errando muitos passes. Na arquibancada, a impaciência não demorou a aparecer em forma de protestos.
O Botafogo tomou conta da bola na primeira etapa. Adiantando sua marcação, o time de Caio Júnior pressionava a saída de bola do Cruzeiro e se aproveitava de seu bom posicionamento para chegar com facilidade ao ataque. No entanto, foi o Cruzeiro o primeiro a levar perigo, com um chute de Montillo.
O argentino, aliás, era vigiado de perto por Marcelo Mattos e Renato. Quando tinha espaços, dava trabalho à defesa adversária, que mostrou dificuldades sempre que o Cruzeiro avançou pelo lado direito, fosse com Wallyson ou Ortigoza.
Já o Botafogo conseguiu controlar o princípio de pressão cruzeirense e logo retomou o controle do jogo. Apesar das boas trocas de passes e a do perigo criados pelos velozes Elkeson e Maicosuel, foram poucas as vezes que a dupla de ataque formada por Herrera e Loco Abreu esteve em boas condições para concluir.
Com o pé esquerdo, Loco decide
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com Roger no lugar de Gilberto, com a intenção clara de finalmente pressionar o adversário. E o time da casa iniciou melhor do que o Botafogo, mostrando mais poder ofensivo. No entanto, foi exatamente aproveitando esse espaço que o Alvinegro abriu o placar, aos dez minutos. Num contra-ataque, Loco Abreu recebeu livre pela direita e arriscou de fora da área, acertando belo chute no canto direito de Fábio e fazendo 1 a 0.
Impaciente, a torcida do Cruzeiro pedia raça, enquanto, em campo, os jogadores tentavam se lançar à frente, mas de maneira pouco organizada. Enquanto isso, o Botafogo se aplicava na marcação e esperava as brechar para aplicar os contra-ataques.
Para tentar dar maior poder ofensivo ao seu time, Joel Santana substituiu o volante Fabrício pelo atacante Reis. Mas, em resposta, ouviu xingamentos e gritos de "burro" da arquibancada. Os torcedores queriam a saída de Everton, muito vaiado.
Mas à medida que o fim do jogo se aproximava, o que se via era um verdadeiro ataque contra defesa. O Cruzeiro pressionou muito, mas o Botafogo se fechou em seu campo e garantiu a vitória.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 0 X 1 BOTAFOGO
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data-Hora: 30/07/2011 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Júlio Cesar Rodrigues Santos (RS)
Renda e público: R$ 128.852,50 / 7.821 pagantes
Cartões amarelos: Gil (CRU); Cortês e Léo (BOT)
Cartões vermelhos: -
Gols: Loco Abreu 11'/2ºT (0-1)
CRUZEIRO: Fábio, Marquinhos Paraná, Gil, Naldo e Gilberto (Roger - Intervalo); Fabrício (Reis 27'/2ºT), Leandro Guerreiro, Everton e Montillo; Ortigoza (Sebá 16'/2ºT) e Wallyson - Técnico: Joel Santana.
BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos, Gustavo e Cortês (Lucas 35'/2ºT); Marcelo Mattos, Renato, Maicosuel e Elkeson (Léo 18'/2ºT); Herrera (Felipe Menezes 27'/2ºT) e Loco Abreu - Técnico: Caio Junior.
CRUZEIRO 0 X 1 BOTAFOGO
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data-Hora: 30/07/2011 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Júlio Cesar Rodrigues Santos (RS)
Renda e público: R$ 128.852,50 / 7.821 pagantes
Cartões amarelos: Gil (CRU); Cortês e Léo (BOT)
Cartões vermelhos: -
Gols: Loco Abreu 11'/2ºT (0-1)
CRUZEIRO: Fábio, Marquinhos Paraná, Gil, Naldo e Gilberto (Roger - Intervalo); Fabrício (Reis 27'/2ºT), Leandro Guerreiro, Everton e Montillo; Ortigoza (Sebá 16'/2ºT) e Wallyson - Técnico: Joel Santana.
BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos, Gustavo e Cortês (Lucas 35'/2ºT); Marcelo Mattos, Renato, Maicosuel e Elkeson (Léo 18'/2ºT); Herrera (Felipe Menezes 27'/2ºT) e Loco Abreu - Técnico: Caio Junior.
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